segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Estágio

Se você é estudante do nível médio ou superior, pode estagiar no Instituto Giramundo Mutuando, em diversas áreas de atuação no âmbito da Agroecologia, incluindo Metodologias Participativas, Reforma Agrária, Sistemas Agroflorestais, Veterinária, Produção Animal, etc.
Recebemos estagiários para estágios curriculares e extracurriculares, obedecendo ao período mínimo de um mês e máximo a definir com o interessado.
Na primeira semana o estagiário fica na sede do Instituto conhecendo todos os projetos e depois, junto com o responsável, define, qual (is) projeto (s) pretende acompanhar durante o período do estágio.
É recomendável que o interessado entre em contato com antecedência mínima de três meses, pois o Instituto recebe no máximo dois estagiários simultâneos. Para maiores informações e inscrições, enviar e-mail com currículo para luciana@mutuando.org.br.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Camponeses ocupam o INCRA exigindo estrada em assentamento

Os camponeses do Assentamento Santa Maria Madalena, localizado nos municípios de Joaquim Gomes e União dos Palmares, ocupam na manhã de hoje (30/9) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Alagoas.
A ocupação é um desdobramento do bloqueio da BR101 ocorrido no dia 18 de setembro de 2008, que reivindicava reforma agrária e estradas nos 13 assentamentos acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Os trabalhadores rurais decidiram entrar no INCRA, porque este – desde o início do ano – havia afirmado que o processo de licitação para a construção da estrada está aberto, porém, a CPT verificou que não está.
Por falta de estrada, as 68 famílias, que estão há cerca de 2 anos assentadas, não conseguem escoar sua produção. Elas temem perder as verduras e legumes produzidos na horta coletiva de um hectare que está sendo implantada. Além da dificuldade de levar os alimentos para a comercializaçã o, existem outros problemas graves, como a dificuldade de acesso à educação e saúde. Quando uma criança fica doente, pode chegar a falecer por não ter meios de ser levada ao atendimento médico. O único transporte seria o lombo de animal.
Recentemente, um garoto teve pneumonia e só pôde ser atendido porque a equipe da CPT foi de carro traçado visitar o Assentamento. O menino foi levado para Joaquim Gomes e trazido para Maceió de ambulância, onde ficou cinco dias internado.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Leite de maconha

Texto: Carlos Gutierrez
Foto: Divulgação

Durante muito tempo, oleite de soja foi uma opção para as pessoas que não gostavam ou não podiam ingerir leite animal. Mas agora no Canadá, a soja ganha um novo e forte concorrente: a maconha.
A empresa Living Harvest Helpmilk lançou três sabores de leite de maconha: chocolate, baunilha e normal. Outra companhia canadense também aposta no setor, a Manitoba Harvest Hemp, que colocou no mercado iogurtes feitos de maconha.A princípio, tal iniciativa pode parecer estranha. Mas é bom esclarecer que o leite de maconha é feito com as sementes da planta, assim como o de soja. A plantação, legalizada no Canadá, é restrita aos usos industrias da planta: fibras, alimentos, entre outros produtos. O nível de THC (substância existente na maconha que causa efeitos alucinógenos) é praticamente zero. Ou seja, o leite não contém qualquer substância que cause efeitos psicoativos. Em outras palavras, não deixará o consumidor drogado.Os benefícios do leite de maconha são a maior quantidade de proteínas, a ausência de colesterol, o alto índice de vitaminas e das gorduras ômega 3 e ômega 6, substâncias necessárias para o bom funcionamento do nosso organismo, mas encontrada em poucos alimentos. Além disso, o produto também é rico em ácido gama-linolênico que, segundo alguns cientistas, ajuda na luta contra o câncer, a tratar inflamações e estimular o sistema imunológico.

O produto já é sucesso total nos supermercados canadenses, tanto que agora o leite e o iogurte começam a ser exportados para os Estados Unidos.

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Um pouco sobre Agricultura Biológica

Depois de muitas décadas de intensificação agrícola, com importantes prejuízos ambientais, a agricultura biológica tenta ser uma aproximação da agricultura à ecologia recuperando técnicas tradicionais. Durante muito tempo as técnicas utilizadas respeitaram o solo, a fertilidade, a diversidade e a qualidade das produções, seleccionando e/ou domesticando variedades e raças. Face a novas tecnologias, desde o início do século XX, mas sobretudo nas últimas décadas, conseguiram-se obter produções muito elevadas com elevadas utilizações de recursos disponíveis, sem limitações nos impactos negativos deste tipo de actuação, algumas vezes irreversíveis ou de difícil recuperação, isto é, actuou-se de forma não sustentável. Com o objectivo de contrariar esta forma produtivista, surgiu uma forma de agricultura alternativa que tende a aproximar a agronomia da ecologia, recuperando técnicas e práticas tradicionais, mas tendo presente algumas das novas tecnologias. A agricultura biológica é um sistema de produção que visa a manutenção da produtividade do solo e da cultura, para proporcionar nutrientes às plantas e controlar as infestantes, parasitas e doenças, com utilização preferencial de rotações de culturas, adição de sub-produtos agrícolas, estrumes, leguminosas, detritos orgânicos, rochas ou minerais triturados e controlo biológico de pragas, evitando-se assim o uso de fertilizantes e pesticidas de síntese química, reguladores de crescimento e aditivos nas rações.

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Quarta Frota

Por Gilson Caroni Filho, da Agência Carta Maior

Ao anunciar a reativação da Quarta Frota, desativada há 58 anos, para "patrulhar os mares da América Latina", a marinha estadunidense encena, em versão farsesca, a sina do capitão magistralmente criado por Wilhelm Richard Wagner, em 1841.
A diferença é que se o "Holandês voador" navegava eternamente por conta de maldição que só um amor redimiria, o que move os militares norte-americanos - e seus "navios fantasmas" - é a necessidade de retomar o controle de uma região que, por décadas, foi seu quintal seguro. A nova constelação governos latino-americanos que, assumindo posições contrárias às do governo dos Estados Unidos, opõe-se à concessão de bases para as forças militares do Império, é o mar revolto a ser vencido. Se o personagem wagneriano tinha em "Senta" sua possibilidade de redenção, ao governo americano resta apenas Uribe como promessa de rendição.
Convém atentar para o que disse Alejandro Sánchez, funcionário de organismo de investigação do governo Bush: "Nos últimos anos os Estados Unidos se concentraram no Iraque e Afeganistão. Agora estão tentando voltar para a América Latina". Nesse ponto, um breve retorno a 2003 é indispensável.
O que movia o cenário internacional podia, sem riscos de reducionismo, ser descrito em poucas linhas. O maior império da história, governado por uma "junta" oriunda do segmento petrolífero, precisava desesperadamente invadir o Iraque, ex-aliado no Oriente Médio, para se apossar de uma reserva estimada em 112 bilhões de barris. Às voltas com um crescente déficit público e uma produção doméstica de combustível que correspondia a 50% do consumo interno, ao governo americano parecia não haver outra alternativa que não fosse o uso de sua inconteste supremacia militar. Os objetivos eram claros: "ouro negro" e controle político do Oriente Médio.
A barbárie se anunciava com o mais portentoso apoio midiático de que se tem conhecimento. Das páginas do Washington Post ao jornalismo de campanha da Fox o que se vislumbrava era a disfuncionalidade da ONU como instância de regulação internacional. Os editoriais eram a crônica de uma guerra inevitável.
Tendo chegado ao poder em eleições marcadas por fortes evidências de fraude, George W. Bush, apoiado pela direita fundamentalista americana, é a expressão acabada de uma superpotência que, enfraquecida como projeto hegemônico, busca manter a supremacia pela truculência bélica e a chantagem econômica. Unilateralismo na política externa e a elisão de direitos civis são as duas faces da mesma moeda.
A chamada Lei Patriota, que criou o Departamento de Segurança Interna, deu à nova agência poderes para monitorar desde a ficha médica aos e-mails de pessoas contrárias à política governamental. A CIA não tem mais qualquer restrição legal para assassinar, em qualquer país, indivíduos que possam ser classificados como terroristas. Política expansionista e Estado policial são a marca distintiva dos Estados Unidos desde o fim da Guerra Fria. Ante-sala do horror contemporâneo, a cruzada americana teve em seu aparelho propagandístico o pânico interno como dispositivo para construção do consenso.
O papel dos órgãos de imprensa, a maior parte controlados por grandes corporações, foi decisivo para a empreitada da política imperialista americana. Legitimaram, como nunca, a aventura no Oriente Médio. Não agem diferente no recorte simbólico dado às principais lideranças latino-americanas.
Sua maior colaboração residiu, como ainda reside, na capacidade de transformar em evento o que é processo, tirando da história qualquer possibilidade de apreensão dialética. Operam em restrita lógica binária, usando, para potencializar sua eficácia , o que Ignacio Ramonet classificou como "fascínio pelo espetáculo do evento". Enquanto os jornalões brasileiros dão pouco destaque à nova ameaça, as forças navais estadunidenses preparam-se para, a partir de 1º de julho, "supervisionar as tarefas de suas unidades na América Latina e no Caribe."
É o momento de amplificar o alerta de Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz:"O anúncio da recriação da Quarta Frota norte-americana, destinada a realizar missões navais agressivas nas regiões do Caribe, América Central e América do Sul é uma grave ameaça à paz, à segurança e à soberania de todos os povos e nações da América Latina.
Recentemente, ao respaldar a ação militar da Colômbia em território equatoriano, o governo estadunidense intentou dar vigência em nosso continente aos pressupostos da guerra preventiva, uma doutrina fascista a serviço do terrorismo de Estado". O que os Estados Unidos anunciam é o fomento à militarização do continente, a corrida armamentista e a ameaça nuclear.
Para lidar com isso, além da vontade política das forças progressistas da região, é necessário restabelecer a agenda de uma nova ordem informativa como possibilidade contra-hegemônica. Talvez devêssemos recuar à década de 80 para resgatar projetos que a onda neoliberal varreu do cenário acadêmico-político dos anos subseqüentes. O mais caro, sem dúvida, seria a retomada das discussões em torno de uma Nova Ordem Informativa. Mesmo levando-se em conta a mudança radical da configuração geopolítica existente à época e o surgimento de novas meios de produção, difusão e intercâmbio de dados, a atualidade do relatório produzido, em 1980, pela Comissão Internacional para o Estudo dos Problemas da Comunicação (a Unesco sediou os debates) é inconteste. Como não deixar de referendar as palavras do presidente da comissão, Sean MacBride, no prólogo do relatório?"
Gostaria de parafrasear H. G. Wells e dizer que a história humana se transforma cada vez mais numa corrida entre a comunicação e a catástrofe. O emprego total da comunicação é vital para assegurar que a humanidade venha a ter mais história (...) do que nossos filhos tenham futuro" (Um mundo e muitas vozes)" É uma agenda inadiável.

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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aquecimento global e agricultura brasileira

O relatório do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2001) e a nova versão de 2007 (IPCC, 2007) consideram que, mantendo-se as taxas atuais de emissão de CO2 e de outros gazes que causam o efeito estufa, ao final do século XXI a temperatura média do planeta terá acréscimos extremos que poderão chegar entre 1,1C a 6,4C acima da média observada em 1990. As chuvas deverão ficar cerca e 15% mais elevadas do que as observadas no mesmo período. No Brasil, cerca de 30% do Produto Interno Bruto se deve à atividade do agronegócio e, portanto, qualquer variação nas condições ambientais pode alterar a produtividade das plantas e conseqüentemente a economia do país.Um programa de zoneamento de riscos agrícolas para a agricultura Brasileira que vem sendo desenvolvido pelo governo federal desde 1995 teve como objetivo a obtenção de máxima produtividade para as principais culturas econômicas do país, entre elas o café, arroz, feijão, milho, soja e soja.

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Os 70 anos de Vidas Secas

A maior obra do regionalismo nordestino do século XX se mantém viva por: João Paulo da Silva, de Maceió (AL)

"Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente, andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da caatinga rala.
Assim começa o romance que conta a história de cinco personagens na luta pela sobrevivência. Fabiano, Sinhá Vitória, menino mais velho, menino mais novo e a cadela Baleia são cinco almas que se confundem com milhares de tantas outras espalhadas pelo Nordeste brasileiro. Um importante objetivo os une: fugir da estiagem em busca de sustento. Em 2008, Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos, completa 70 anos de sua primeira edição. A narrativa alcançou tanto prestígio que chegou a ser traduzida para francês, inglês, italiano, russo, tcheco, polonês, alemão, espanhol, húngaro, búlgaro, romeno, finlandês e holandês. A força da obra conferiu a Graciliano reconhecimento internacional, seja pela abordagem sociopolítica, seja pela profundidade psicológica. Em 1963, o romance ganhou uma excelente adaptação para o cinema, assinada pelo diretor Nelson Pereira dos Santos.
Vidas Secas mostra uma história que continua latejando na literatura brasileira, como uma ferida aberta pela miséria e pela seca no sertão nordestino.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

INTRODUçãO DE ESPéCIES - UMA DAS MAIORES CAUSA DE PERDA DE BIODIVERSIDADE

Espécies de plantas, animais ou microorganismos introduzidos a um ecossistema do qual não fazem parte originalmente são chamados de exóticos, e, se adaptam, propagam e exercem dominância, prejudicando processos naturais e espécies nativas, são chamadas espécies exóticas invasoras. Então, nem toda espécie exótica é invasora. O mundo globalizado tem favorecido a introdução de espécies e, consequentemente, a sua homogeneização ao longo dos continentes, sendo a introdução de espécies uma das maiores causas de perda de biodiversidade no planeta.
Os impactos das introduções sobre a biota nativa podem ser imperceptíveis, sendo a espécie incorporada ao novo ambiente de tal forma que passe a ser vista como nativa, como espécies de mangueira e limoeiro, comuns nos nossos quintais. Por outro lado, estes impactos podem ser catastróficos, uma vez que estas espécies podem causar profundas alterações na estrutura dos ecossistemas ou mesmo danos econômicos.

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sábado, 14 de junho de 2008

Um quintal de frutas, verduras e flores: a experiência de Maria e Lúcio

Maria de Jesus Rocha dos Santos e Lúcio Penha moram há cinco anos em Nova Sepetiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e assim que chegaram lá foram logo construindo uma cerca de bambus na frente da casa. Em toda a extensão desta cerca plantaram mudas de maria mole e cactos miúdo. No quintal foram plantados batata doce, tomate, alface, espinafre, banana, maçã, laranja e abacaxi, entre tantos outros. Como a terra do terreno era de barro duro, o casal foi cavando e adubando. As folhas, cascas de legumes, coco e ovo, pó de café e serragem são separadas pra fazer adubo, assim como estrume de cavalos que pastam na vizinhança. Muitas das mudas que eles possuem foram trazidas de outros lugares em que viveram, ou ganharam de amigos. É comum os vizinhos pedirem folhas da farmácia viva de Dona Maria, que planta hortelã, colônia e manjericão, entre outras.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Cartilha da Agricultura Ecológica

A Cartilha Agricultura Ecológica - Princípios Básicos foi elaborada pela equipe técnica do Centro Ecológico a partir da revisão e ampliação das publicações Trofobiose - Novos Caminhos para uma Agricultura Sadia e Biofertilizantes Enriquecidos. Sua proposta é oferecer uma referência teórica para a produção de alimentos sem o uso de adubos químicos, agrotóxicos e transgênicos. Recursos Naturais, Plantas Indicadoras, Trofobiose, Adubação Verde, Receitas de Caldas e Biofertilizantes, Compostagem e relatos de experiências na Serra Gaúcha são alguns dos assuntos abordados neste material. [ Tamanho: 4.76 MB ]

terça-feira, 3 de junho de 2008

PLANTA DO DIA: Alfavaca - Ocimum americanum L.

DESCRIÇÃO: Ocimum americanum L. (sin: O. canum Sims.) da família das Labiadas é popularmente conhecida como manjerona e alfavaca de vaqueiro, sendo amplamente cultivada na Índia devido aos variados usos de seu óleo nas indústrias de alimentos e cosméticos. A alfavaca (Ocimum americanum L), também chamada de manjericão de folha-larga, é bastante apreciada como planta ornamental devido às suas flores. Na medicina popular, as suas folhas e flores são utilizadas no preparo de chás por suas propriedades tônicas e digestivas.
INDICAÇÃO: Chá de Alfavaca => é utilizado para problemas renais, má digestão, febres, tosses, aumentar a lactação, cãibra do estômago, catarro, enxaqueca, garganta, gases, gastrite, gripe, náuseas e vômitos infecções intestinais.
COMO FAZER: Coloque as folhas em um copo, derrame água quente sobre ela e deixe descançando por 10 ou 15 minutos.
COMO BEBER: Tomar morno e melhor se for antes de deitar, pois é durante o sono que o corpo se restabelece e ocorrem as melhores curas.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

CPT realiza 8ª Feira Camponesa

Estima-se que cerca de 200 toneladas de alimentos sejam comercializadas
A 8ª Feira Camponesa vai ser realizada entre os dias 04 e 06 de junho na Praça da Faculdade. Os produtos estarão à venda a partir das 6h, sendo a abertura oficial às 9h, com a presença de lideranças de movimentos sociais e representantes do governo.
A perspectiva da organização do evento é comercializar aproximadamente 200 toneladas de alimentos produzidos nos acampamentos e assentamentos acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) por cerca de 130 feirantes. São produtos agrícolas frescos vendidos a um preço justo. Os produtos comercializados na Feira são orgânicos, seguem o modelo de produção agroecológico.
Como nas últimas Feiras Camponesas realizadas na capital, na sua 8ª edição, além dos alimentos agrícolas, o evento tem outras atrações: uma Casa de Farinha funcionará durante a Feira produzindo “farinha quentinha”, como forma de trazer um pedaço do campo para a cidade e; a programação noturna conta com um circuito cultural, onde se apresentarão grupos musicais do Estado, como o Grupo Cumbuca, Pinóquio do Acordeon, Jurandir Bozo e Joelson dos 8 Baixos. Já que estamos no mês de São João, as noites também vão contar com o forró do trio Nó Cego, dos Amigos do Forró e a quadrilha junina “Lapadão”.
As Feiras Camponesas organizadas pela CPT acontecem há cinco anos na capital e esse ano passou a ser expandida para os municípios Messias, Murici e Porto da Rua. Apesar do sucesso, o incentivo governamental ainda é pouco, a exemplo da não liberação de recursos para Assistência Técnica nos Assentamentos pelo INCRA desde janeiro do corrente ano.

sábado, 31 de maio de 2008

Agroecologia Plante essa idéia

A cartilha “Agroecologia – plante esta idéia” é a primeira de uma série produzida no âmbito do Projeto Agricultura Familiar, Agroecologia e Mercado (AFAM), coordenado pela Fundação Konrad Adenauer, com co-financiamento da União Européia (UE). A Agroecologia propõe um resgate de saberes das agricultoras e dos agricultores e a sua conexão com conhecimentos científicos para uma agricultura ecologicamente sustentável, socialmente justa e economicamente viável. Cada vez mais pessoas procuram alimentos produzidos de forma ecológica e solidária, sem exploração da natureza nem das famílias do campo. Cada vez mais agricultoras e agricultores estão conhecendo as oportunidades do plantio natural e orgânico e do manejo de agroflorestas. Para tanto, faz-se necessário difundir esta idéia cada vez mais, construindo uma proposta de um manejo sustentável das riquezas naturais e garantindo a soberania alimentar do País.

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Certificação - Caminhos e Descaminhos

A certificação de produtos orgânicos, sua origem, as vantagens e desvantagens desta prática são aqui discutidos. A experiência da Rede Ecovida de Agroecologia e seu procedimento de Certificação Participativa é descrita como uma alternativa mais adaptada a realidade econômica e cultural dos Agricultores Familiares. Os avanços e limites desta proposta e sua perspectiva futura encerram este breve artigo.

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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Encontro Regional de Agroecologia-ERA/Nordeste
















O ERA é um evento de caráter regional abrangendo os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Destinado a participação de agricultores, populações tradicionais, estudantes, profissionais de diversas áreas do conhecimento, movimentos sociais, Organizações Não Governamentais - ONG´s e demais interessados.
Temática: “Conquistando a Soberania Alimentar”. de 21 a 25 de Maio .
Local: Centro de Ciências Agrárias/CECA-UFAL Campus Delza Gitaí, Rodovia BR 104 N, km 87, Rio Largo – Alagoas – CEP: 57100-000


INFORMAÇÕES ACESSEM: http://eranordeste.webng.com

ECOLUNA – Terceiro setor reage à saída de Marina Silva do MMA

Como esperado, o pedido de demissão da ministra Marina Silva suscitou reações solidárias por parte de ONGs que apoiavam seu trabalho à frente do Ministério do Meio Ambiente. A Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) de imediato divulgou nota manifestando seu “reconhecimento ao esforço da ex-ministra em suas ações em prol da conservação da biodiversidade brasileira”.A entidade também registrou sua “profunda preocupação com o possível agravamento da distensão entre o setor produtivo e o terceiro setor ambiental brasileiro, uma vez que a saída da ex-ministra indica uma provável opção por um modelo econômico que não contempla a convivência harmoniosa entre a proteção dos recursos naturais nacionais e a implantação do PAC e outros projetos desenvolvimentistas”.A WWF-Brasil posicionou-se afirmando que a “saída da ministra sinaliza que meio ambiente não é prioridade para o governo federal”. De acordo com Denise Hamú, secretária-geral da ONG, esse novo quadro gera uma grande insegurança em relação ao futuro. "Ela tentou, em vão, construir uma política transversal de desenvolvimento sustentável, que envolvesse todos os Ministérios e não apenas o MMA. Provavelmente, as seguidas frustrações nesse sentido motivaram seu pedido de demissão", avalia.

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

PLANTA DO DIA: QUEBRA PEDRA

O nome Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe. Cerca de onze espécies atingem latitudes temperadas, mas não são encontradas na Europa e na costa pacífica do continente americano. No Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sem-Terra Acompanhados pela CPT em Maceió: o que Deveria ser Mostrado pela Grande Mídia

Sem-terra acompanhados pela CPT em Maceió: o que deveria ser mostrado pela grande mídia
Domingo, dia 04 de maio, centenas de camponeses e camponesas assessorados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) chegaram à Maceió e tentaram montar acampamento na Praça Centenário, no bairro Farol. Devido à forte chuva e a pouca quantidade de lona – que inclusive é uma reivindicação do movimento – ficaram desalojados e foram obrigados a procurar outro lugar para passar a noite. Então, desceram para a Praça Sinimbú, no Centro, onde há estrutura do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do Espaço Cultural, que já foram utilizados outras vezes para o mesmo fim. Alguns conseguiram ser alojados na Residência Universitária, com o apoio dos estudantes.
No dia seguinte, a mídia em geral apenas divulgou uma suposta “invasão” do Espaço Cultural da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e desrespeito ao patrimônio público. É bom esclarecer que invasão é uma atividade realizada com uso da violência, uma ação de bárbaros; diferente de trabalhadores rurais que garantem alimentos para a mesa dos trabalhadores urbanos e, falar em desrespeito é falar de como a Reforma Agrária vem sendo tratada pelos governos estaduais e federais no nosso país.

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domingo, 4 de maio de 2008

Encontro Estadual de Convivência com o Semi-árido

Por: Jorge Izidro

O ENCONTRO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO, promovido pela ASA Alagoas que aconteceu nos dias 01 e 02 de maio de 2008, no Parque de Exposição Agropecuária, em Santana do Ipanema – AL, foi bem participativo e dinâmico onde vários temas foram discutidos dentre eles: Assistência Técnica; Ecônomia Solidária; Acesso a terra e Crédito; Gênero; Agricultura Familiar e Camponesa e Agroecologia. Através de oficnas foi elaborado um documento sobre os diversos temas discutidos e validado pela plenária. O evento contou com a participação do geuzomar do MDA, Carlos Dias Articulador do território Rural do Alto Sertão de Alagoas,Tércio do Movimento Minha Terra do Agreste, representantes de todas as instituições da coordenação da ASA Alagoas e Agricultores (as) do Semi-Árido Alagoano.
Um dos destaques do evento foi a participação do companheiro de luta o catingueiro Florival que graças a Deus recuperou a sua saúde e está de volta. Que falou "estou pronto para lutar pelo nosso povo"
"Salve a Caatinga"
Saudações Agroecológica

Aprisionado por Promessas

Aprisionados por Promessas - A escravidão contemporânea no Campo Brasileiro

Gênero: documentário
Produção, Direção, Roteiro e Imagens: Comissão Pastoral da Terra (CPT), Centro pela Justiça e o Direito Internecional (Cejil) e Witness
Edição: Anne Checler
Formato: digital
Duração: 16'30
País: Brasil
2006

Sinopse
O documentário retrata a situação de trabalhadores do campo aliciados e escravizados em fazendas e carvoarias, e sugere quais são hoje os principais desafios do combate para a erradicação do trabalho escravo no Brasil.

Aula de Agroecologia Prof Baltasar Baptista

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Organizar a Revolução Ecológica

por John Bellamy Foster [*]

O meu tema — organizar a revolução ecológica — tem como premissa inicial o facto de que estamos em meio a uma crise ambiental global de tal enormidade que a teia da vida de todo o planeta está ameaçada e com isto o futuro da civilização.
Isto já não é uma proposição muito controversa. Há certamente diferentes percepções acerca da extensão do desafio que isto implica. Num extremo há aqueles que acreditam que uma vez que este problemas humanos decorrem de causas humanas eles são facilmente resolúveis. Tudo o que precisamos é engenho e a vontade de actuar. No outro extremo há aqueles que acreditam que a ecologia mundial está a deteriorar-se numa escala e com uma rapidez para além dos nossos meios de controle, dando origem às mais sombrias previsões.

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